AGROTÓXICOS E DOENÇA DE PARKINSON

Doença de Parkinson e exposição ocupacional.

Gunnarsson LG1, Bodin L. Parkinson’s disease and occupational exposures: a systematic literature review and meta-analyses. Scand J Work Environ Health. 2017 May 1;43(3):197-209.

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Revisão sistemática com metanálise, concluindo por haver evidência robusta de relação entre exposição a qualquer tipo de agrotóxico e um aumento de risco maior que 50% de desenvolvimento de doença de Parkinson.

Van Maele-Fabry, G. et al., 2012. Occupational exposure to pesticides and Parkinson’s disease: a systematic review and meta-analysis of cohort studies. Environment international, 46, p.30–43.

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Nesta revisão foram incluídos 12 estudos de coorte. A combinação dos resultados de todos os trabalhos, sem qualquer estratificação, mostrou um risco aumentado (de 28%) para o denvolvimento da doença de Parkinson em indivíduos ocupacionalmente expostos aos pesticidas (mRR: 1,28; IC95%: 1,03 – 1,58). Foi observado uma associação estatisticamente siginificativa entre exposição a pesticidas e doença de Parkinson (mRR: 2,56; IC95%: 1,46 – 4,48). Aumento de risco significativo também foi observado quando os estudos de coorte prospectivos e melhor desenhados foram combinados (mRR: 1,39; IC95%: 1,09 – 1,78).

Embora os achados devam ser analisados com cautela, a associação entre agrotóxico e doença de Parkinson é biologicamente plausível, de acordo com os mecanismos de ação de diversos agrotóxicos.